A divulgação de aprovação popular, com números exorbitantes, fornecidos por “institutos suspeitos”, que inclusive nunca estiveram nos municípios e que segundo informaram, realizaram os levantamentos através de métodos arcaicos, que há décadas não são utilizados, pesquisa por telefone fixo, coisa já abolida por 99,99% das empresas que realizam estas modalidades de levantamento estatístico. As informações duvidosas, tomaram conta das redes sociais. Políticos em sua maioria desacreditados pelos eleitores da sua cidade, ostentam títulos, gráficos e supostos resultados que lhes conferem números que atingem até 95% de aprovação.As referidas pesquisas, geralmente originárias de institutos totalmente desconhecidos, apresentam não somente falhas na metodologia de aplicação, coleta de dados, passando pela eficácia da amostragem e gráficos que contém erros gritantes como por exemplo a ausência das opções “não sabe ou não opinou”. Conforme já informamos, tais postagens e até matérias jornalísticas em veículos de comunicação, causou-nos estranheza, não somente por serem supostamente executadas à distância (por telefone fixo), coisa quase que inexistente nos lares e empreendimentos, como também pelas elevadas quantias cobradas dos “Vencedores” que geralmente são encaminhados a um hotel/restaurante na capital, onde recebem “Medalha de Honra”. Parece piada, porém existem políticos que veem nisso uma oportunidade de se projetarem.Triste engano comete aqueles, que ignoram a difícil realidade e em muitos casos, o descrédito atual e preferem apostar numa fraude, para com isso tentarem ludibriar eleitores e a população. Não sabendo que poderão ser facilmente desmascarados através de levantamentos idôneos, que estão sendo realizados por Institutos de Pesquisas já consagrados e que dentro em breve estarão informando a toda a região o que é verdade e o que é fantasia no que diz respeito à popularidade e aprovação de administradores, bem como sobre a atuação de legisladores.Talvez um dos assuntos mais citados desse final de semana nas redes sociais, especialmente Facebook, WhatsApp e nas conversas entre amigos foi a famigerada e duvidosa pesquisa feita por um tal de Instituto Tiradentes de Minas Gerais, empresa totalmente desconhecida, colocando inclusive gestores que respondem a sérias acusações, com absurdos 94% de aprovação dos entrevistados.Como já era de se esperar, ao tentar vender tal montagem, a “suposta Pesquisa” divulgada, foi recebida com escárnio e incredulidade pelos moradores do município transformando-se em motivo de chacota. O Gestor que amarga baixos índices em todos os setores, aparece com uma porcentagem exagerada que beira o total de 100% de aprovação dos entrevistados. Não deu outra, a notícia tem sido bombardeada com críticas ferrenhas quanto ao uso incorreto do dinheiro público e a falta de transparência nos atos administrativos, bem como a frustrada tentativa de tapeação. “Nosso povo se enganou ao elegê-lo, porém isso não significa que somos desprovidos de discernimento. Se cuida mentiroso”. Afirma uma das postagens.Fica o alerta aos demais políticos que porventura ainda não foram sondados por prepostos de empresas que vendem essas “pesquisas e premiações”. O que à primeira vista pode parecer uma “volta por cima”, pode representar um estardalhaço quando a verdade dos fatos vierem à tona. Nós que há décadas atuamos com eficiência e responsabilidade nessa área, já presenciamos episódios como esses em outros tempos. Isso não é incomum e dependendo do poder de persuasão dos “vendedores de ilusão”, políticos e lideranças podem entrar numa verdadeira “gelada! ”. Além disso, o que mais indigna é o continuo uso amador de técnicas frágeis para passar uma imagem de que está tudo bem, tudo nos conformes, quando todos sabem que não é bem assim.Em resumo, quem hoje em dia teria a inocência de acreditar numa pesquisa de um instituto desconhecido lá da pequena Viçosa em Minas Gerais, (sem credenciamento no CONRE-BA) que fez pesquisa no estado apenas por telefone fixo, sem nenhuma metodologia confiável? Isso é o mesmo que acreditar em Papai Noel, Saci Pererê. Aos que pagam e divulgam, chamam a população de burra e ingênua, afinal, nossa região vive difíceis momentos político e econômico, demissões em massa, desemprego em diversos cantos, que força as pessoas a deixarem sua cidade por falta de oportunidades, enfim, a divulgação de pesquisas fraudulentas com o intuito de ludibriar a população, é uma afronta a capacidade de discernimento de um povo.
REPORTAGEM MARCIO RODRIGO
REPORTAGEM MARCIO RODRIGO
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